Uma reflexão profunda sobre a jornada da construção do Self da personagem, envolvendo pensamentos de Parmênides, Lacan, Jung, Freud e Nietzsche.

Em Divertidamente 2, Riley entra na adolescência, que é simbolizada no filme pela ativação do “botão da puberdade.” Esse é um período de muitas mudanças, especialmente hormonais, que o filme expressa através de um controle expandido e modificado. Até mesmo as emoções primárias e simples percebem a mudança ao tocarem nesse controle, o que faz com que Riley experimente emoções mais intensas e acentuadas do que o normal. Essa instabilidade emocional reflete bem a complexidade dessa fase da vida, que é única para cada indivíduo e impossível de ser padronizada.
A mãe de Riley é a primeira a perceber as mudanças. Isso é representado quando o alarme da puberdade soa na central das emoções, acordando-a para uma nova realidade: cansaço, irritabilidade, odores característicos e uma sensibilidade aumentada que transforma seu comportamento. É nessa fase da vida que o indivíduo intensifica a busca pela aceitação social e também surgem pensamentos grandiosos de querer mudar o mundo, além da percepção de que os problemas são permanentes e duradouros. Contudo, muitos adultos veem essa fase apenas como um período de dramatização excessiva, o que desvaloriza a complexidade e os desafios envolvidos.
A franquia Divertidamente é baseada nas teorias das emoções de Paul Ekman e de Robert Plutchik, que atribuiu cores às emoções e previu até que elas poderiam se misturar. Apesar do foco do filme ser as emoções que são os personagens principais, a minha análise irá se concentrar nos sentimentos da Riley, lembrando que há distinções importantes entre emoções e sentimentos:
Emoções são respostas psicológicas e fisiológicas a estímulos externos. Elas são instintivas e universais, reconhecidas em todas as culturas e em todos os seres humanos. São consideradas transitórias, surgindo e desaparecendo com mais rapidez que os sentimentos, de acordo com o contexto.
Sentimentos, por outro lado, são a interpretação e a reflexão sobre as emoções, envolvendo processos cognitivos, sociais e culturais. Eles tendem a ser mais duradouros que as emoções e estão fortemente ligados à identidade e ao self.
“Onde Está o Meu Valor?”
No primeiro filme, Riley lidou com situações fora do seu controle, como a mudança de São Francisco para Minnesota. Agora, aos 13 anos, ela enfrenta desafios semelhantes, mas a puberdade torna tudo mais complexo, pois precisa lidar com as mudanças físicas e emocionais. Neste segundo filme, Riley vai para um acampamento a convite da técnica do seu time de hóquei, os Gaviões de Fogo — o esporte que ela mais ama. No entanto, antes de chegar ao acampamento, descobre que suas duas melhores amigas vão mudar de escola, o que desperta nela uma profunda tristeza. Ela experimenta dois sentimentos difíceis: o de abandono e o medo da solidão, que nessa fase é mais intenso, pois é um período em que busca noções de pertencimento, moldando sua personalidade.
Nesse momento de puberdade, Riley desenvolve emoções mais complexas, como o tédio, a ansiedade, a vergonha e a inveja, que são combinações das emoções simples, seguindo a lógica do filme.
Tédio: Pode ser interpretado como uma combinação de tristeza e nojo, onde a tristeza traz a sensação de desânimo, e o nojo reflete a falta de interesse ou apatia diante da situação.
Ansiedade: Uma combinação de medo e tristeza, onde o medo representa a preocupação com o futuro e a tristeza intensifica a sensação de insegurança.
Vergonha: Uma mistura de medo e raiva, onde o medo reflete a preocupação com a imagem pessoal e o julgamento alheio, enquanto a raiva pode surgir da frustração de não atender às próprias expectativas ou às dos outros.
Inveja: Uma combinação de tristeza e raiva, onde a tristeza vem da comparação com os outros e a raiva reflete a frustração de não ter o que se deseja.
A ansiedade recebe uma atenção especial no filme. De acordo com a psicologia evolutiva e a biologia, ela é uma emoção complexa e uma resposta adaptativa que auxiliou os seres humanos a sobreviver em ambientes hostis. Ou seja, ela é uma resposta natural que se ativa em resposta a estímulos agressivos, ajudando no instinto de sobrevivência. No entanto, Divertidamente 2 retrata a ansiedade de forma acentuada, aparecendo de maneira desregulada em situações que não exigem o sistema de luta e fuga, proporcionando estresse e mudando o senso de si de Riley.
Quando a ansiedade aparece em situações ou estímulos que não são agressivos, perigosos ou hostis, podem se estabelecer transtornos de ansiedade, sendo os mais comuns: Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno do Pânico ou Síndrome do Pânico e Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Riley não sofre de nenhum transtorno no filme; o ambiente novo, as novas interações sociais e a mudança das amigas provocaram uma resposta mais acentuada nela devido à passagem da infância para a adolescência. Tanto que, depois, a ansiedade volta a conviver com as outras emoções normalmente.
Quando Riley experimenta o medo do abandono e da rejeição em função das alterações sociais, ela precisa lidar com o que não tem controle: a mudança das amigas de escola, ou seja, o Outro. Na psicanálise, isso é analisado pelo processo de castração, que ocorre quando um fenômeno — seja ele natural, como a morte, ou não, como fatores externos — impede a pessoa de realizar seus desejos. A vontade de Riley era estar com suas amigas até a entrada na faculdade, mas ela experimenta o medo do desconhecido e a sensação de perda de controle. As coisas não saíram como planejado, e seu psicobiológico (a ansiedade não é apenas um fato emocional; ela produz respostas físicas devido à ativação do sistema nervoso simpático e parassimpático, conhecidos popularmente como mecanismo de luta e fuga. É um sistema complexo que envolve, por exemplo, hormônios como a noradrenalina, cortisol, aminas etc.) percebeu essa situação como uma ameaça à sua integridade.
A vida social pode parecer, à primeira vista, não ser importante para a vida humana, mas é muito mais complexa do que se imagina. É graças à vida social que o ser humano pode sobreviver. O isolamento, por sua vez, leva o ser humano a problemas durante sua evolução. O isolamento também pode trazer problemas de saúde, como depressão, alteração da pressão arterial e problemas cardíacos. O ser humano é um ser social; qualquer alteração nessa área da vida pode trazer problemas de saúde a qualquer indivíduo. No caso de Riley, isso provocou sentimentos que são difíceis de lidar, mas que são importantes de vivenciar, pois só sentindo realmente as emoções e sentimentos sem reprimi-los é que amadurecemos. Melhoramos nossa cognição, vivenciando novos caminhos, aumentando a plasticidade e melhorando a resposta emocional. Desenvolvemos o autocontrole de nossas emoções não pela repressão, mas porque sabemos que seremos capazes de passar por aquela situação. Isso se relaciona à capacidade de autorregulação, também chamada de resiliência. Essa capacidade leva ao amadurecimento: a habilidade consciente de enfrentar desafios respeitando os limites, as emoções e os sentimentos.
Outro símbolo importante do filme é o senso de si, mais conhecido como “Self” por Jung. O senso de si é importante para um ser humano; é nele que nos apoiamos para a construção de nossa individualidade, conhecemos nossos limites e, acima de tudo, é com ele que moldamos nossa personalidade. Traumas na infância e adolescência fazem com que o self não seja forte o suficiente. Sem um senso de si bem desenvolvido, há um enfraquecimento ou uma falha na formação do self. Essa falha se manifesta na incapacidade de integrar experiências emocionais e sociais, levando a comportamentos prejudiciais tanto para os indivíduos quanto para os outros, que em saúde mental é denominado Transtorno de Personalidade.
A Alegria fica bem contente com a infância da Riley, que produz um senso de si equilibrado, com convicções boas sobre si mesma. Riley possui uma família acolhedora que lhe permite desenvolver-se de maneira singular; tem um lar, frequenta a escola, tem amigos e possui condições de cuidar da saúde. Isso é o que forma o ambiente e o social de uma pessoa, interferindo diretamente na maneira como um ser humano se desenvolve. Porém, com o amadurecimento da Riley e o surgimento de emoções complexas, como a ansiedade, o senso de si da Riley muda. Ela começa a ter percepções ruins sobre si mesma. Como a ansiedade é uma emoção complexa aliada à sobrevivência, ao senti-la, Riley associa a noções distorcidas da realidade, como a ideia de morrer extremamente sozinha.
A ansiedade começa a interferir no bem-estar da Riley quando ela percebe que ser ela mesma não é bom. Ela, inclusive, cria a convicção no seu senso de si: “não sou boa o suficiente”. Então, o que a ansiedade provoca é uma resposta de estresse, fazendo com que a Riley não seja ela mesma e mude para se encaixar no novo social e no novo ambiente em que se encontra, como no time de hóquei Gaviões de Fogo, com a nova amiga Val Ortiz, a melhor jogadora do time. Nesse momento, acontece um fenômeno que é analisado pela psicanálise de Lacan como “O Grande Outro”. Essa é uma figura simbólica e importante na vida do indivíduo. Na infância, o símbolo do Grande Outro é ocupado pela figura materna, que é quem dá carinho, proteção e cuidado. Não há nada mais poderoso que a mãe para a criança. No entanto, quando o indivíduo vai formando sua personalidade, esse lugar se torna apenas simbólico. Afinal, ao se tornar adulto, ele precisa se responsabilizar e bancar seus desejos; é quando passa da demanda para o desejo na psicanálise.

Antes, o indivíduo agia por demanda, buscando se tornar legal porque queria ser amado. O desejo dele não está em ser legal, mas em ser amado. Na demanda, ele é legal porque faz parte da característica dele, não porque ninguém está garantindo nada. Desejar não implica que, para o adulto, aquilo será recompensado. Ele aprende a lidar com o vazio, com o fato de que não há ninguém garantindo sua felicidade, e que ninguém pode lhe mostrar como realmente viver a vida. Ele sabe que terá que enfrentar as consequências de seu desejo, e isso só se aprende vivendo, não reprimindo as emoções, mas lidando com elas. As emoções servem como uma bússola, mas, por serem passageiras e fluidas, podem ser racionalizadas e não são instruções verdadeiras de como ver a vida.
Voltando a Riley, encontramos ela fazendo essa transferência para Val, através da emoção da inveja, o que fica bem claro. Agora, Val ocupa a posição do Grande Outro; ela sabe como viver, sabe o que fazer. Riley pensa que, se anular quem é e ser como Val, tudo ficará bem: ela terá amigas, nunca ficará sozinha e nunca será rejeitada. Na idealização da Riley, ocorre o processo de transferência, com a projeção de sentimentos, desejos e experiências. No entanto, idealizações muito desconexas da realidade podem trazer malefícios, como entrar e suportar um relacionamento tóxico e abusivo. Porém, no filme, Riley é uma menina de 13 anos, ainda imatura, e está construindo sua personalidade e processos cognitivos complexos. A idealização excessiva faz parte da imaginação e é uma maneira de lidar com o instinto de sobrevivência.
A ansiedade, como emoção, gera um sentimento de insegurança em relação ao futuro, fazendo com que Riley não saiba lidar com o desconhecido: como será sua vida com as mudanças que ocorreram e com coisas que não estão ao seu alcance, como a técnica colocá-la no time de hóquei como fez com Val. Como ela não sabe lidar com isso e tem percepções distorcidas de que ser ela mesma é ruim (ela cria essas convicções com a bronca da técnica, a repreensão ao receber punição da treinadora por conta do espírito brincalhão que possui, e também ao ouvir as meninas veteranas comentando sobre ela, o que causa ainda mais ansiedade), Riley acaba acreditando que ser ela mesma não é bom e que está em perigo ao agir assim. A ansiedade provoca nela o desejo de mudança, e quem vai ensinar a ela como viver será Val. Riley começa a se cobrar muito, e é aqui que surge a necessidade de reconhecer o sentimento de autocompaixão e as diferenças que cada um possui. No entanto, a ansiedade faz com que a personagem principal se culpe por ser quem é, levando-a a se autopunir, estabelecendo metas inatingíveis, como acordar muito cedo e treinar intensamente. Antes, o hóquei era visto como uma diversão — o que Freud chamaria de sublimação — mas agora passa também a ser um mecanismo de punição, o que fica claro na cena em que ela se pune por errar os gols no treinamento.
Emoções complexas podem levar a convicções erradas
Crenças/Convicções distorcidas:
- “Se formos Falcão de Fogo, nunca vamos ficar sozinhas.”
- “Se eu for boa no hóquei, vou ter amigas.”
Em uma cena, Riley chega a negar seu próprio gosto musical na frente das amigas, baseada na convicção distorcida:
- “Se eu e Val tivermos os mesmos gostos, a amizade está garantida.”
- “Se a Val ficar do nosso lado, tudo ficará bem.”
Outro momento importante do filme é quando a ansiedade usa a imaginação para calcular todas as probabilidades de erro que Riley pode cometer. Isso faz com que ela tenha insônia e pensamento acelerado. Esse comportamento é uma tentativa de controlar coisas impossíveis de serem controladas, como a opinião dos outros e os eventos do dia seguinte. Riley fantasia que tem controle sobre situações que não pode controlar, e essa preocupação com o futuro traz sofrimento no presente, por algo que nem mesmo pode acontecer. A imaginação pode ser usada para criar cenários catastróficos, como na cena descrita. Na psicologia comportamental, isso é chamado de catastrofização.
Com isso, ocorre uma situação difícil: Riley cria um novo senso de si, baseado na opinião dos outros, o que a leva a acreditar que não é boa o bastante. Nessa circunstância, a inveja faz o seguinte questionamento, que considero de profunda reflexão: “Como sermos nós mesmos se o novo ‘eu’ não está pronto?”
Com a convicção distorcida de que as pessoas só são amadas se forem como Val, perfeitas e de sucesso, ou pelo que têm, e não pelo que são, Riley começa a buscar esse sucesso a qualquer custo, tentando ultrapassar a marca dos dois gols como caloura. Mas quem disse que as pessoas só são amadas quando têm sucesso? Olhe para as pessoas que você mais ama na vida: você as trocaria por pessoas perfeitas? Isso não garante que se será amado ou que se terá sempre alguém por perto. Pelo contrário, o sucesso pode atrair pessoas invejosas e interesseiras. A solidão não é estar sozinho; sente-se solidão quando você se autoabandona e não se escuta. Há pessoas rodeadas por outras que se sentem verdadeiramente sozinhas.
Riley, então, na busca pelo sucesso para ser amada, acaba cometendo falta contra uma colega do próprio time, machucando sua amiga Grace. Com isso, a técnica pede que ela saia do jogo, e Riley tem uma crise de ansiedade. No meio disso tudo, as emoções simples foram reprimidas pela ansiedade, na busca pela sobrevivência. Alegria, Nojinho, Raiva e Medo embarcam em uma aventura no consciente e no inconsciente de Riley, e a última escolha foi provocar uma avalanche nas emoções que Alegria reprimiu, consideradas impróprias para Riley. Isso simboliza o que Freud descreveu como a defesa do Ego: a repressão é um mecanismo de defesa que o Ego utiliza para lidar com impulsos, desejos e memórias considerados inaceitáveis ou ameaçadores para o indivíduo, que não se alinham com as expectativas sociais e culturais.
Antes de explodir a pilha de memórias consideradas ruins, Nojinho faz uma importante pergunta:
“Como evitar que memórias ruins gerem convicções equivocadas?”
Para responder a essa pergunta, vou invocar duas personalidades: Jung e Nietzsche.
Carl Gustav Jung
Jung, um dos fundadores da psicologia analítica, introduziu o conceito de “sombra” como parte integral da psique humana. A sombra representa os aspectos ocultos, reprimidos ou não reconhecidos da personalidade, incluindo emoções, instintos e traços que a pessoa não aceita ou que são considerados inaceitáveis socialmente. O que está na sombra não é necessariamente mau ou imoral, mas é algo considerado inadmissível pelo ego ou pelo contexto social da pessoa.
O Processo de Individuação:
Jung acreditava que, para alcançar a individuação e a realização pessoal, era crucial fazer as pazes com a sombra. Aqui estão algumas abordagens e ensinamentos de Jung sobre como lidar com a sombra:
- Reconhecimento e Aceitação: Aceitar a sombra não significa agir de acordo com impulsos negativos, mas reconhecer que essas partes existem. A aceitação é fundamental para a transformação, entendendo que todo ser humano é imperfeito.
- Autoconhecimento e Autorreflexão: A individualidade está na totalidade do ser humano, e é preciso buscar equilíbrio. Sentimentos complexos podem ser expressos por meio da arte ou da escrita.
- Caminho para a Totalidade: O processo de individuação é a jornada de se tornar a pessoa que você realmente é.
Friedrich Nietzsche
Nietzsche, importante filósofo do século XIX, ficou famoso por sua célebre frase “Deus está morto”, diagnosticando o fim da espiritualidade do homem ocidental e sua troca por crenças limitantes e materialistas. Outra ideia de Nietzsche foi o niilismo, mas ele apresentou uma resposta a isso com a poderosa meditação “Amor Fati”, expressão latina que significa “amor ao destino” ou “amor ao fado”. É um conceito que se relaciona com a aceitação integral da vida e do destino humano, mesmo nos seus aspectos mais dolorosos.
Tanto Nietzsche quanto Jung procuravam uma ideia de humanismo, uma visão mais integrada do ser humano, não marcada apenas pela razão dos estóicos e de Platão, mas também pela aceitação de que somos imperfeitos. Devemos abraçar nossos momentos ruins, assim como as memórias reprimidas de Riley, pois elas também fazem parte de quem ela é. Ela não é perfeita, mas é um ser humano, alguém com defeitos e qualidades, vulnerável, mas com virtudes. Essa é a busca da integralidade tanto na individuação de Jung quanto no “Amor Fati” de Nietzsche.
No final, é isso que acontece: com a avalanche de memórias reprimidas, as emoções retornam ao centro de controle, provocando uma crise de ansiedade, mas também a construção de um Self verdadeiro e completo, que leva Riley a desenvolver um verdadeiro senso de si. Suas emoções reconhecem que Riley é imperfeita e que a ansiedade não pode mudá-la. É preciso aceitá-la como ela é, em sua total individualidade e totalidade.
“Não se muda quem ela é”, quando Alegria diz isso à Ansiedade, corresponde à natureza de Riley, ao “ser em si”, como Parmênides descreveu: o ser é uma realidade única, eterna e imutável, que contrasta com a multiplicidade e a mudança percebidas no mundo sensorial. Riley pode passar por mudanças, mas o ser, a existência, é imutável.
O filme termina com as emoções dizendo “Gostamos da nossa Riley por inteira”. As emoções tiveram uma visão ontológica sobre quem é a personagem, o que significa que Riley aprendeu a lidar com suas emoções sem reprimi-las, adquirindo convicções reais sobre si mesma. Isso inclui um Self forte e completo, o que o filme chamou de “senso de si”.
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